segunda-feira, 27 de julho de 2009



O INSTITUTO DO SANTÍSSIMO SALVADOR

O sentimento da presença de Cristo é cada vez mais vivo na alma de Maria Celeste. Na comunidade há um forte empenho para aprofundar o espírito do Instituto, que tem como pilares "o desprezo de si mesmo, o grande amor a Deus e ao próximo, a abnegação e a caridade".

Surge nova luz, Deus lhe revela, em 4 de Outubro de 1731, que deseja a fundação do ramo masculino. Afonso é sempre o amigo que muito a ama, tem espírito conciliador, porém fez um voto de obedecer cegamente ao padre Falcoia como seu diretor espiritual.
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"O Senhor me ordenou a descrever a forma do novo Instituto com as palavras do Evangelho que diz: 'Ide pregar a toda criatura que está próximo o Reino de Deus'. Os exercícios espirituais são os mesmos da Regra escrita... os consagrados devem viver em pobreza apostólica... como pobres peregrinos..."

Ao ser revelado o ramo masculino dedicado ao apostolado, Afonso foi indicado por Deus para dirigir e dar vida à Obra. Maria Celeste comunica tudo a Afonso e também ao padre Falcoia, o qual não quer dar crédito às suas palavras.
Afonso não dá resposta imediata, deseja consultar pessoas de notória santidade e prudência. Em princípios de 1732 Afonso decide-se, reconhece como vontade de Deus sua missão de dar vida ao novo Instituto. Logo surgem alguns companheiros.

São necessários alguns meses para que o grupo de missionários, tendo Afonso à frente, inicie a vida regular do novo ramo do Instituto. Em 9 de Novembro de 1732, no Mosteiro das monjas de Scala, tem início o novo ramo apostólico.

Está formado na Igreja o Duplo Instituto: Ordem do Santíssimo Salvador, das monjas, e Instituto do Santíssimo Salvador, dos padres missionários, ambos com o mesmo fim de "Cooperar com Cristo na Redenção".

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